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Vereadores discutem políticas para confrontar o capacitismo em Curitiba

Foto: Professora Angela (PSOL) Fonte: Câmara Municipal de Curitiba

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) está discutindo um projeto de lei sobre a inclusão de pessoas com deficiência (PcD) e a promoção da igualdade de oportunidades. A iniciativa da vereadora Professora Angela Alves Machado (PSOL) visa criar políticas que permitam que os municípios combatam o preconceito contra este grupo na cidade.

“O capacitismo, como uma forma de discriminação, se manifesta através de atitudes, práticas e discursos que fazem as pessoas com deficiência se sentirem inferiores e acreditarem que são incompetentes ou não são muito adequadas para oportunidades. Essa realidade requer uma ação efetiva das autoridades nacionais para garantir o pleno exercício dos direitos e da integração social dessa parte da população”, explica a vereadora.

Para explicar a relevância das medidas propostas, a professora Ângela se concentra em dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). De acordo com esses dados, há cerca de 1,5 milhão de pessoas com deficiência no Brasil e mais de 200.000 pessoas vivem no Paraná. A aplicação de políticas do governo local para combater a meritocracia por meio de atividades de conscientização, treinamento, associação e supervisão contribuirá para a criação de uma sociedade mais justa e inclusiva” foi acrescentada à justificativa da proposta (005.00346.20 25).

A proposta legislativa aborda atitudes, discursos e práticas que discriminam pessoas com deficiência e estabelece diretrizes para aumentar a conscientização sobre seus direitos e remover barreiras comportamentais, de comunicação e físicas e institucionais. O ponto principal do projeto de lei é a criação do conselho municipal para combater a meritocracia que mostra gestão e supervisão. A agência é responsável por supervisionar a aplicação de políticas públicas e propor medidas para melhorar sua eficácia para os residentes de Curitiba.

Isso permitirá que o departamento administrativo desenvolva campanhas educacionais, promova o desenvolvimento de funcionários públicos e promova a criação de um espaço inclusivo em instituições públicas e privadas. Também é possível estabelecer cooperação com universidades e organizações da sociedade civil para monitorar constantemente as políticas existentes.

Se aprovado pelo Conselho e pela Prefeitura, será aplicado a partir do momento em que for publicado pela Função do Governo Local (DOM). A proposta anunciada em 16 de abril aguarda instruções legais para obter opiniões do Comitê Constitucional e Judicial (CCJ).

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