No último domingo, durante a saída temporária de Natal, Suzy Oliveira, uma mulher transexual, foi detida no centro de São Paulo. A Revista Oeste, que divulgou a notícia inicialmente, confirmou a prisão por meio de uma declaração da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Suzy foi presa na região da República, no centro da capital paulista. Como beneficiária de um direito penal, ela deveria ter permanecido em sua cidade natal. No entanto, ao não cumprir essa obrigação, cometeu uma ‘falta grave’ em sua execução penal. Isso resultou em seu retorno à prisão, com a expedição de um mandado de prisão.
Em 2020, o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma reportagem de Drauzio Varella sobre uma mulher transexual que estava há oito anos sem receber visitas na penitenciária. No entanto, o que não foi revelado aos telespectadores é que ‘Suzy’, cujo nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira Santos, estava cumprindo pena por estuprar, estrangular e esconder o cadáver de uma criança de 9 anos.
Em sua defesa, Varella disse: “Eu me comovi com a história de Suzy. Não sabia do crime que ela havia cometido. Agi por impulso e emoção”. Ele também mencionou que recebeu ameaças de morte após a exibição da reportagem.
Por outro lado, o juiz Adjair de Andrade Cintra, da Vara de Execuções Criminais de Guarulhos, rejeitou o pedido para que Suzy fosse progressada para o regime semiaberto. Ele afirmou: “Não houve nenhuma mudança na conduta de Suzy desde a prisão. Ela ainda é considerada uma pessoa perigosa para a sociedade”.
Essa história nos leva a refletir sobre a importância da transparência na divulgação de informações e a necessidade de um sistema penal que seja eficaz e justo. Além disso, ressalta a importância de respeitar as regras estabelecidas pelo sistema judiciário, independentemente de quem sejamos. A história de Suzy Oliveira é um exemplo claro de como as ações individuais podem ter consequências significativas e de longo alcance.






