Em meio a uma crescente tensão, a Cidade de Gaza, o maior centro populacional da Faixa de Gaza, foi alvo de um ataque militar israelense nesta segunda-feira (30). Segundo fontes oficiais, as forças israelenses lançaram uma ofensiva por terra e ar. Além disso, relatos de moradores locais indicam que ataques também foram realizados a partir do Mar Mediterrâneo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que “terroristas bárbaros em Gaza” que atacaram o hospital, “não a IDF”. De acordo com informações divulgadas pela Reuters, um porta voz da Jihad Islâmica negou qualquer envolvimento da organização na explosão.
A Cidade de Gaza, lar de aproximadamente 600 mil pessoas e situada na parte norte da estreita faixa de terra, é um ponto crucial para a região. No entanto, a cidade agora se encontra no epicentro do conflito.
Na sexta-feira à noite, Israel iniciou uma grande operação em Gaza e pediu aos civis que se movessem do norte para o sul. Apesar dos apelos, muitos residentes da Cidade de Gaza permaneceram, temendo perder suas casas. Com o aumento dos ataques, esses residentes agora buscam refúgio junto aos milhares já feridos.
Testemunhas relataram à agência de notícias AFP que tanques de guerra foram vistos nos arredores da Cidade de Gaza. “É uma cena assustadora. Nunca pensei que veria algo assim na minha vida”, disse um morador local que preferiu não se identificar.
Hasan Rabee, um brasileiro que estava em Gaza visitando a família quando a guerra começou, disse: “Eu acabei de receber a notícia que meu primo, a esposa dele, os filhos e os netos dele foram assassinados ontem à noite pelos ataques israelenses”.
As autoridades israelenses confirmaram os ataques, mas não forneceram mais detalhes. A situação continua incerta e o mundo observa com preocupação os desdobramentos deste conflito.






