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“Foi difícil me entender como pessoa com deficiência”, diz estudante de medicina que ficou paralítica após um homem cair de costas

Foto: Grace Spence Green Fonte: Alicia Canter

Uma estudante de medicina ficou paraplégica em 2018 depois de ser atingida por um homem suicida que pulou de uma altura de 40 metros de um andar no shopping e caiu sobre ela. Grace Spence Green sobreviveu, mas teve uma sequela permanente em sua medula espinhal, o que resultou em paralisia.

A jovem diz que levou semanas para entender o que aconteceu porque não houve ferimentos, pelo menos não visto a olho nu.

“Foi muito difícil para mim entender que eu nunca seria capaz de andar. Ela me disse ‘Eu não tenho uma deficiência’ ‘Eu não sou como eles.’” Ela falou consigo mesma em sessões de fisioterapia.

No entanto, depois de seguir outras pessoas em situações semelhantes nas redes sociais, Grace percebeu que nem tudo estava perdido e que ela ainda poderia continuar com o sonho de se tornar uma médica. Ainda mais ao conhecer outro médico que também andou em uma cadeira de rodas.

“Assim, meu auto-capacitismo internalizado [preconceito contra PCDs] e a maneira tendenciosa como eu provavelmente vi a deficiência foram revelados.”

Grace Spence Green publicou recentemente um livro intitulado ‘To Exist As I Am: A Doctor’s Notes on Recovery and Radical Acceptance’.

Se você tem um sinal de alerta de suicídio, ou se perdeu um ente querido por suicídio, ou se conhece alguém, verifique onde pedir ajuda.

– O Centro para a Valorização da Vida (CVV) oferece serviço gratuito 24 horas por dia através do número de telefone 188. Há também opções de pesquisa de bate-papo, e-mail e estação de serviço em todo o Brasil.

– Para jovens entre 13 e 24 anos, a UNICEF também oferece bate-papo Pode Falar.

– Em caso de emergência, o conselho de outro especialista é chamar um bombeiro (ligue para 193) ou um policial militar (ligue para 190).

– OUTRA OPÇÃO É LIGAR PARA SAMU NO 192.

Nas redes públicas locais, você também pode solicitar assistência 24 horas de centros de atendimento psicossocial (CAPS), unidades básicas de saúde (UBS) e unidades médicas de emergência (UPAs).

Além disso, confira o mapa de saúde mental para ajudá-lo a encontrar cuidados gratuitos de saúde mental em todo o Brasil.

Para aqueles que perderam alguém por suicídio, a Associação Brasileira de Sobreviventes da Manhã por Suicídio (Abrases) fornece apoio e grupos de apoio.

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