Foto: Jair Messias Bolsonaro Fonte: Pinterest
De acordo com um estudo da Genial/Quaest divulgado na quarta-feira (7 de fevereiro), 50% dos legisladores acreditam que Jair Bolsonaro (PL) deveria desistir de seu emprego em 2026. Mark: “O que os legisladores federais pensam? Ouça as opiniões de 203 membros da Assembleia Nacional. A taxa de erro é de 4,5%.
O número de membros que disseram que o ex-presidente deveria manter seu candidato foi de 23%, e 26% não sabiam ou não responderam.
Entre os parlamentares que se consideram independentes do governo, essa porcentagem é maior, em 65%.
55% dos apoiadores do governo acreditam que Bolsonaro deveria desistir da corrida presidencial. O partido da oposição está mais dividido. 47% das pessoas acham que ele deveria desistir, e 49% acham que o ex-presidente deveria manter essa posição.
✅ Parlamentares e líderes que defendem Bolsonaro
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em entrevista que seu pai “é o ‘candidato natural’ da direita em 2026” e que tanto o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, quanto o partido apoiam Bolsonaro como a liderança unificadora da direita.
- O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que “Bolsonaro vai decidir o candidato e o vice” da sigla em 2026, reafirmando o controle do ex-presidente sobre o espaço político da direita.
- No início de março de 2025, Bolsonaro disse que só indicaria outro candidato “depois de morto”, reafirmando sua intenção de estar à frente da disputa.
🔧 Estratégia do PL e articulação no Senado
- Em visita a Minas Gerais no final de junho de 2025, Bolsonaro enfatizou que o PL pretende lançar apenas um candidato ao Senado (por estado) em 2026, buscando ampliar a força da bancada no Congresso.
- A estratégia de buscar maioria no Congresso foi qualificada por Bolsonaro como parte de uma “revolução” em 2026, na linha do que tem sido feito por aliados de Donald Trump nos EUA.
✅ Síntese do ambiente político
Tendência
Declarações
Contra a candidatura
Metade da Câmara (≈50%) defende que Bolsonaro renuncie à disputa; Centrão avalia que insistir pode prejudicar a direita.
A favor da candidatura
Eduardo Bolsonaro e Valdemar Neto endossam o ex-presidente; Bolsonaro promete permanecer no comando até “depois de morto”
Em resumo, o Congresso está dividido: uma parcela significativa (Centrão e parte da direita) acredita que Bolsonaro deveria ceder espaço a novos nomes — como Tarcísio de Freitas — já; por outro lado, dirigentes do PL e aliados — incluindo seu filho e o presidente do partido — seguem firmes no apoio à pré-candidatura do ex-presidente, e Bolsonaro dá sinais claros de que não pretende abrir mão da disputa.
Mesmo com sua inelegibilidade até 2030 firmada pelo TSE, o PL organiza a campanha desde agora — com foco estratégico também na conquista do Senado — e aposta na reversão dessa restrição, continuando a tratá-lo como a voz central do campo conservador.
