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Quaest diz que 70% dos parlamentares federais estão contra o fim da escala 6X1

Foto: Divulgação câmara dos deputados

De acordo com uma pesquisa de 203 delegados federais, 70% se opõem ao fim da escala 6×1, um modelo que fornece uma pausa após seis dias de serviço. A proposta, apresentada por Erika  Hilton (PSOL-SP), quer estabelecer uma semana de trabalho de 36 horas com um trabalho de quatro dias. A maior rejeição veio da oposição (92%), seguida pela resistência aos independentes (74%) e até mesmo entre os governistas (55%).

Além disso, 88% dos delegados apoiaram o aumento do limite de isenção do imposto de renda, a maior agenda de apoio entre os legisladores. Eles também têm forte apoio à exploração de petróleo na Amazônia (83%) e o aumento das multas por roubo (76%).

Entre as propostas mais rejeitadas está o boicote de fundos judiciais por limite de gastos (70%), o fim da escala 6×1 (70%) e o projeto que combate o super pagamento nos serviços públicos (53%).

Geraldo Alckmin (vice-presidente, PSB) disse durante a COP 29 em Baku que a discussão “cabe à sociedade e ao parlamento” e observou que, com a tecnologia, “você pode fazer mais com menos pessoas, ter uma jornada melhor”, destacando que a redução da jornada “é uma tendência no mundo inteiro”

O senador Cleitinho (PL‑MG, alinhado ao bolsonarismo), por sua vez, foi além das críticas econômicas e apelou por uma “revolução”: “Tem que acabar com essa escala de 6 por 1. (…) ‘Fonte de riqueza é o trabalhador.’”