Os senadores da oposição ponderam adotar medidas extremas para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), liderando o processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes (STF). Estão pressionando por regulamentos de reforma fiscal que o governo considera fundamentais para melhorar o ambiente de negócios e dar uma nova vida à economia durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A aprovação das reformas é vista como a peça central do legado que Pacheco quer deixar no Senado, onde termina em fevereiro o seu mandato presidencial.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68 de 2024, que regula impostos como o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), tem de ser votado pelo Senado. Novembro. No entanto, as forças da oposição nos bastidores, incluindo membros do parlamento Cintrón, que constituem a base do governo, estão a planear um encerramento total do Congresso até que seja tomada uma decisão de impeachment de Moraes.
Questionado na última segunda-feira, Pacheco disse que iria encaminhar os documentos para análise técnica da Procuradoria do Senado. De acordo com as regras, não há um prazo fixo para o presidente da Câmara anunciar o destino do pedido, seja de aprovação para início do processo de afastamento com regresso à direção ou de afastamento do afastamento. Até ao momento, Pacheco não permitiu o avanço de qualquer outro processo solicitado ao Ministro do Supremo Tribunal.
Na mesma reunião com membros da oposição no início da semana, o presidente do Senado propôs que as eleições fossem realizadas através de reuniões semanais do conselho entre o departamento e a liderança do partido. Neste momento, não é claro se este caminho será realmente adotado.
De acordo com as normas parlamentares, se Pacheco avançar com o seu pedido, deverá ser enviado para uma comissão especial composta por 20 senadores, ou um quarto dos funcionários do Senado. Este painel emitirá um parecer e transmiti-lo ao Presidente do Senado. A partir daí, segue para o plenário, onde é necessária uma maioria simples para avançar com a investigação. Se for aprovado, o processo continuaria e Morais poderia responder às acusações. O relatório será depois novamente analisado pela maioria do Congresso. Por fim, se dois terços do Senado (54 senadores) aprovarem a responsabilidade criminal, o ministro poderá perder o lugar no Supremo.






