Foto: Greta Thunberg Fonte: EFE/EPA/DANIEL DAL ZENNARO
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel informou que a ativista sueca Greta Thunberg aceitou permanecer no estrangeiro e deixar Israel na terça-feira, depois de as autoridades israelitas terem apreendido o Madeleine, parte da Frota da Liberdade, que se dirigia para a Faixa de Gaza.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel informou, em comunicado, na manhã desta terça-feira, que Greta Thunberg tinha deixado Israel para uma viagem à Suécia após uma paragem em França.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel divulgou duas fotos de ativistas a bordo de um avião no Aeroporto de Ben Gurion nas mídias sociais. Thunberg é uma dos quatro ativistas que concordaram em ser expulsos de Israel. Os outros oito se recusaram a assinar os documentos de deportação de Israel e comparecerão ao Tribunal de Revisão da Detenção de Imigração para determinar se devem deixar o país. De acordo com a organização de assistência jurídica palestina de Israel, Adalah, os quatro ativistas que concordaram em voltar para suas casas chegaram em suas casas ou estão a caminho de casa. O advogado de Adalah pertence à equipe jurídica de Frotila.
– Os outros oito foram detidos e se opuseram ao tribunal israelense para repatriamento obrigatório.- Adala disse em um comunicado que os detidos devem ser submetidos ao tribunal de exame de detenção de imigração esta manhã.
O grupo disse que os advogados iriam à principal prisão de Ramla para representá-los no julgamento.
A Flotilha da Liberdade estava se movendo para Gaza sob o pretexto de assistência humanitária para quebrar o bloqueio de acesso ao território imposto por Israel. No entanto, as autoridades israelenses apelaram pelo navio Madeline na manhã de segunda-feira.
