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Centros de Pesquisa e Desenvolvimento (Unesp, UFRB) apostam em acessibilidade

Foto: Relatório Global sobre Tecnologia Assistiva (GReAT) Fonte: UNICEF

As universidades brasileiras estão na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento em tecnologia assistiva. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) sediará um novo Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (CMDTA) em Bauru, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) por cinco anos.11 Este centro visa conectar grupos de pesquisa anteriormente isolados em diversas unidades da Unesp e outras universidades (USP, UFABC, UFSCar) para fomentar maior colaboração e penetração da pesquisa.11 Suas áreas de pesquisa incluem novas tecnologias e materiais para TA, dispositivos médicos (órteses e próteses), inteligência artificial e comunicação alternativa, e materiais pedagógicos digitais.11

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por meio de seu curso de Bacharelado em Engenharia de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (BETAA), está envolvida em uma ampla gama de projetos de pesquisa em TA.12 Estes incluem o reaproveitamento de dispositivos TV Box descaracterizados para robôs assistivos e educacionais 12, o desenvolvimento de plataformas robóticas móveis de baixo custo para tarefas assistivas 12, e a criação de próteses de membros superiores de baixo custo para crianças utilizando impressão 3D.12 A UFRB também se dedica a compreender as redes de recursos de TA para deficiências sensoriais em universidades, mapear produtos de TA para emprego apoiado e desenvolver recursos de comunicação alternativa para estudantes com Paralisia Cerebral.12 A criação de novos centros multidisciplinares e o portfólio diversificado de pesquisa de universidades como Unesp e UFRB indicam uma mudança estratégica em direção à inovação colaborativa, interdisciplinar e frequentemente de baixo custo em TA, abordando diretamente o alto custo e a disponibilidade limitada de soluções importadas. O CMDTA da Unesp busca explicitamente “conectar indivíduos que trabalham com tecnologia assistiva” e promover “maior colaboração” 11, afastando-se de esforços isolados. Os projetos da UFRB consistentemente mencionam soluções de “baixo custo”, como robótica móvel, próteses impressas em 3D e recursos de comunicação alternativa para Paralisia Cerebral.12 Esse foco coletivo na colaboração e na acessibilidade sugere uma resposta pragmática ao contexto socioeconômico brasileiro, visando tornar a TA avançada mais acessível a uma população mais ampla.

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