O juiz Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) julgue o caso de Jair Bolsonaro numa investigação sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está afastado do Supremo Tribunal Federal dos Estados Unidos.
O julgamento de Bolsonaro foi convocado no mesmo requerimento quando Paulo Gonet, o belo procurador-geral do DOI da República, pediu a Moraes que instaurasse um inquérito sobre “O3”, filho do ex-Presidente da República.
O objetivo desta investigação é apurar as ações de Eduardo nos Estados Unidos durante o exílio voluntário para que a administração de Donald Trump possa impor sanções a Moraes e a outros juízes do Supremo Tribunal.
Segundo fontes próximas da direção da PF, a investigação será transferida para o DIP agora que a direção tem conhecimento da investigação. Este departamento é o que investigou a tentativa de golpe.
“Devido ao conhecimento da equipe sobre a situação geral, a investigação incidirá sobre o DIP”, explicou uma fonte da alta direção da PF na coluna sob sigilo.
O DIP está focado em investigações relacionadas com a família Bolsonaro, mas a sua principal função é definir políticas de informação e investigar atividades de contra-espionagem e terrorismo.
Em princípio, a investigação deve ser submetida aos Tribunais Superiores (CINQ) em coordenação com a investigação, que está atribuída à Direção de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DICOR).
Responsável pelo inquérito que corre no Supremo Tribunal, o CINQ está vazio. Hoje está à frente da Operação Lesa Pátria, com foco nos organizadores e financiadores do dia 8 de janeiro.
