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Traficante Carlinhos Cocaína é morto nesta sexta-feira

Carlos Henrique dos Santos, conhecido como Carlinhos Cocaína, um traficante de 52 anos com um histórico de violência, faleceu na última sexta-feira. Ele era conhecido por controlar partes da Cidade de Deus e abrigar criminosos responsáveis por vários homicídios na Zona Oeste do Rio. Entre esses crimes, está o assassinato de médicos na Barra da Tijuca em outubro do ano anterior. A polícia identificou Carlinhos como um dos oito suspeitos envolvidos em um tiroteio que resultou na queda de um helicóptero da Polícia Militar em novembro de 2016.

Carlinhos foi preso uma vez, em 30 de novembro de 2010, por tráfico de drogas. Ele foi localizado em uma casa no Engenho da Rainha, na Zona Norte do Rio, por agentes da 22ª DP (Penha), mas conseguiu fugir da prisão pouco tempo depois.

Segundo informações obtidas pelo GLOBO, Carlinhos teria alugado uma área conhecida como “Apartamentos” para a “Equipe Sombra”, um grupo de traficantes, incluindo Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW. O acordo teria sido intermediado por Edgard Alves de Andrade, o Doca da Penha ou Urso. O grupo foi rejeitado na Rocinha, na Zona Sul, por John Wallace da Silva Viana, o Johny Bravo, líder do tráfico local, devido ao alto número de homicídios atribuídos ao grupo.

Após o assassinato dos médicos, quando o ortopedista Perseu Ribeiro Almeida foi confundido com um miliciano, a Polícia Civil analisou imagens de câmeras de segurança que mostravam o veículo usado no crime, um Fiat Pulse, dirigindo em direção à Cidade de Deus. O carro nunca foi recuperado.

Poucas horas após o crime, quatro traficantes foram encontrados mortos, incluindo Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Soares de Almeida. Todos eram membros da “Equipe Sombra”. A polícia acredita que a ação foi uma retaliação interna da facção criminosa. Uma videoconferência revelou que membros da facção, incluindo Carlinhos Cocaína, Doca e Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, concordaram com a execução dos envolvidos no crime.

Carlinhos Cocaína também é suspeito de envolvimento no tiroteio na Cidade de Deus que resultou na queda de um helicóptero da PM em 19 de novembro de 2016, causando a morte de quatro agentes: o major Rogério Melo Costa, o capitão William de Freitas Short, o subtenente Camilo Barbosa Carvalho e o sargento Rogério Felix Rainha.

A investigação sobre o acidente foi concluída em março de 2018. Segundo o laudo da Aeronáutica, a queda foi causada pela perda de efetividade do rotor da cauda do helicóptero, fazendo com que o piloto perdesse o controle da aeronave após uma guinada repentina.

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