Aproximar Brasília de Pequim é uma das prioridades do governo Lula, que remarcou sua ida ao país oriental para 11 a 14 de abril com intuito de fazer negócios com o presidente Xi Jinping. A ideia do presidente do Brasil é negociar uma venda de até U$ 10 bilhões de dólares por ano em créditos de carbono gerados pelo Brasil.
O gás carbônico é um dos principais causadores do aquecimento global, isso porque a composição do carbono em contato com o ar retém o calor das camadas mais baixas da atmosfera causando um desequilíbrio climático provocando um aumento na temperatura. Na China foi criado em 1997 ‘Os Créditos de Carbono’, mecanismos originado pelo Protocolo de Kyoto onde países com menos taxa de poluição através do gás de carbono recebem metas que podem ser vendidas para outros países com mais dificuldades em reduzir o número de poluição.
_ Uma das agendas do presidente Lula é o comércio de carbono entre os 2 países. Eu mesmo defendi a proposta. _ informou o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Jorge Viana.
De acordo com o portal de notícias Poder 360, o jatinho que o presidente Lula usou para viajar ao Egito na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27) emitiu pela distância percorrida, quase 11o mil toneladas de gás carbônico, que também contribuem para as mudanças climáticas.
Embora seja a maior emissora de gás carbono atualmente, a China vem investindo cada vez mais em soluções para consolidar a sua economia a um desenvolvimento sustentável. O país é o primeiro da lista de fabricação e placas fotovoltaicas para geração de energia solar e de automóveis elétricos. Em 2021, a China se regularizou como mercado nacional de créditos de carbono, com 4 bilhões de toneladas de CO2), sendo a maior do mundo.
