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Tarifas de 50% dos EUA vão impactar o Brasil

Foto: Donald Trump Fonte: Pinterest

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a introdução de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que está programada para entrar em vigor em 1o de agosto de 2025.

A medida afeta setores como a indústria aeroespacial (Ambra) e produtos manufaturados, bem como alimentos como café, suco de laranja e carne, que representam até 60% das vendas nos EUA.

“Economicamente, não há base para a ação contra o Brasil”, disse o ex-ministro do comércio ao G1.

Qual é a reação do Brasil?

O presidente Lula disse que as alegações de um déficit comercial eram infundadas porque os Estados Unidos tinham um excedente com o Brasil.

Ele alertou que confiaria nas leis de reciprocidade econômica, que usam medidas simétricas, se necessário.

De acordo com Lula: “Soberania, respeito e proteção intransigente dos interesses do povo brasileiro”.

Para onde devo redirecionar a exportação?

O Brasil quer fazer um mercado com a China já representando 28% das exportações, enquanto os Estados Unidos já respondem por apenas 12%.

Alguns países em desenvolvimento, como África, Ásia e América Latina, poderiam absorver parte do excedente do Brasil. Mas o que dificulta essa transição são questões logísticas, concorrência e custos – Brasil.

Um desafio que torna difícil mudar o caminho

A infraestrutura limitada, especialmente a infraestrutura de transporte e portuária, torna os custos de exportação mais caros.

Aumentando a competitividade global dos setores agrícola e industrial (China, Argentina, etc.).

A economia brasileira ainda depende das exportações de commodities, o que as torna sensíveis às flutuações de preços e taxas de câmbio.

1. Ação anti-brasileira: Trump impôs uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras a partir de 1o de agosto.

2. Resposta diplomática: Lula diz que os Estados Unidos têm um excedente e discute retaliação baseada na lei de reciprocidade.

3. Estratégia do Brasil: converter exportações em novos mercados e reduzir a dependência dos Estados Unidos.

4. Problemas reais: logística incerta, competitividade internacional e dependência de produtos.

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