Da esquerda para a direita Zema, Cleitinho e Nikolas
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se manifestou a favor da tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. A medida, que visa pressionar o governo Lula por conta do julgamento de Jair Bolsonaro, foi apoiada pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) e pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
Mas a reação nas redes foi imediata. Internautas acusam os políticos mineiros de contradição e incoerência.
“Quando diz Lula, quer dizer Eduardo. Não é isso mesmo?”, ironizou um usuário.
“Esse projeto é culpa do Bolsonaro, não do Lula”, rebateu outro.
Críticos alertam que a retaliação americana pode prejudicar diretamente empresas e trabalhadores brasileiros — e tudo por um alinhamento político.
“O tarifaço de 50 % é uma declaração de força misturada com conteúdo político; ao tentar pressionar o governo brasileiro, Trump cria embaraço e insegurança que só prejudicam exportadores e trabalhadores do Brasil.”
— Lia Valls, pesquisadora associada do FGV IBRE, especialista em comércio exterior.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou via carta a Lula: “A forma como o Brasil tem tratado o ex‑presidente Bolsonaro… é uma vergonha internacional. Esse julgamento… é uma Caça às Bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE! A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todas e quaisquer exportações brasileiras…”
O senador Cleitinho Azevedo lançou: “A culpa de tudo que está acontecendo… é do ministro Alexandre de Moraes. Ele viola os direitos humanos e acordos internacionais… A culpa maior é do Senado, que já poderia tê‑lo impeachado há muito tempo”.
O deputado federal Nikolas Ferreira comentou: “Eu não vejo nenhuma razão para aumento de tarifa em relação ao Brasil. O Brasil não é problema para os Estados Unidos…”.
A tarifa de 50% vale a partir de 1º de agosto de 2025, nas palavras de Trump, que alega ser resposta à “Caça às Bruxas” contra Bolsonaro, bem como postura censória do STF.
Lula já anunciou que o Brasil responderá com retaliação econômica, respaldado pela Lei de Reciprocidade.






