Foto: Fernando Haddad Fonte: Pinterest
O ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse na sexta-feira (27) que não houve erro nas negociações de governança e políticas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Congresso. Em uma entrevista ao Estúdio I, o ministro disse que o senador Ciro Nogueira (PP-PL), que comparou o atual governo a Dilma Rousseff, disse que Lula não estaria na representação legislativa.
De acordo com o ministro, Lula acompanhou de perto todas as principais negociações parlamentares, incluindo a reforma tributária, um novo sistema tributário e os esforços para revogar a lei, derrubando o aumento do IOF nas transações cambiais.
Reação severa de luto na linha.
Ciro Nogueira denunciou a incapacidade de Lula de executar o governo e classificou o atual governo como uma repetição do governo Dilma. O ministro defendeu o atual governo dizendo que o próprio senador era o secretário civil da Câmara dos Representantes na administração do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Não vejo nenhuma omissão, pelo contrário, tudo passa pela mesa do presidente, incluindo uma nova negociação da lei sobre o IOF”, disse Haddad.
“Ciro fazia parte de um governo presidencial que não sabia onde estava na terra, não falava com seus líderes e não apertava a mão do chefe de estado. A inflação subiu para dois dígitos, e você acha que eles podem compará-la com o governo atual?” Ele perguntou.
Haddad também disse que seu desempenho como ministro está alinhado com as diretrizes do presidente, mesmo que minimize as críticas internas e enfrente as vozes discordantes do PT.
“É comum ter uma voz de dissonância no partido. Mas eu sou o ministro do presidente Lula. Tudo o que faço é apoiado por ele”, disse ele.
Mesmo antes de seu mandato, o ministro ofereceu a Lula um plano de voo e deixou claro que ele só aceitaria a posição se tivesse a liberdade de realizar políticas econômicas que achasse apropriadas.
“Se Lula não concordasse com a minha proposta, teria sido melhor escolher outra pessoa, mas ele me apoiou totalmente desde o início.” Declarou.






