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Braga Netto e Mauro Cid tem acareação sem acesso público 

Mauro Cid e Braga Netto Foto: Ton Molina/STF // Isac Nóbrega/PR

Na terça-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes admitiu na terça-feira (24) que a equipe de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha acesso ao contexto de ações para investigar a tentativa de golpe. O ex-diretor executivo é o réu no processo.

De acordo com Moraes, todas as defesas são formalmente chamadas e têm o direito de participar da lei. A sessão foi  realizada entre o General Braga Neto e o Tenente Coronel Mauro Cid, e mais tarde entre o General Marco Antonio Freire Gomez e o ex-Procurador-Geral Anderson Torres.

Esta ação é um ato processual no qual o réu apresenta uma versão diferente durante a investigação, pessoalmente cara a cara com a testemunha. O objetivo é esclarecer o ponto do desvio. Devido à confidencialidade, a sessão não está aberta ao público e não há transmissão.

A medida foi realizada a pedido de Braga Netto, ex-ministro da defesa do governo de Bolsonaro e advogado do Conselho de Cidadãos. Cid, um ex-assessor do ex-presidente, de quem ele era suspeito de conspirar, foi acusado de mentir em sua declaração. Ambos são réus no caso criminal.

De acordo com o Código Penal, o réu tem o direito de pedir a outros réus ou testemunhas que marquem. A ideia é que, na frente do juiz encarregado do caso, você possa enfrentar a versão contraditória e contraditória e fazer perguntas àqueles que estão expostos.

Público fechado

Com a decisão de Moraes, os procedimentos entre Cid e Braga Netto não foram transmitidos ao público, e o ministro estava no tribunal com o réu e o procurador-geral Paulo Gonet, seu advogado e autor na suposta tentativa de golpe. Seis advogados de outros réus também presenciaram a  audiência.

A jurisdição falada pelas duas pessoas ainda deve ser adicionada ao documento. De acordo com a Suprema Corte, a gravação da audiência não deve ser divulgada. A decisão de Moraes foi criticada pelos advogados de Braga Neto, que alegaram que violou os privilégios da defesa.

– O privilégio de defesa foi violado. Infelizmente, isso (a atitude do mestre nas preliminares) não foi gravado para toda a imprensa e para todos que seguiram o procedimento desde o início.” Lima disse.

O ministro Luiz Fux também participou da audiência como membro do primeiro julgamento, e o grupo deve decidir se o réu deve ser condenado ou absolvido no final da investigação criminal. Além dele e de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e o Ministro Cristiano Zanin também são membros do grupo.

Ponto suspeito

A defesa de Braga Netto questionou dois pontos que Mauro Cid havia acusado. “Em suas informações, o tenente-coronel relatou que o general lhe daria um saco de licor de 100.000 reais brasileiros.” Em uma declaração à Polícia Federal (PF), Cid discute planos para monitorar e matar autoridades chamadas Adagas Verdes e Amarelas na casa de Braga Neto.

No entanto, o general negou as duas acusações e disse que a reunião em sua casa foi uma coincidência e não discutiu nenhuma divisão. Desde dezembro do ano passado, Braga Neto está na prisão por obstruir investigações sobre tentativas de golpe e tentar obter detalhes sobre o testemunho de Cid.