Foto: Lula (centro), Davi Alcolumbre (à esquerda), Hugo Motta (à direita). Crédito: Ricardo Stuckert/PR
Contra o pano de fundo da crise política, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acelerou a liberação de recursos para buscar soluções parlamentares, ao mesmo tempo em que eleva o IOF (Imposto sobre o Trabalho Financeiro). De acordo com o Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário (SIOP), 776 milhões de áreas foram alocadas desde o início de junho. Somente de 12 de junho a 19 de junho, a injeção de crédito aumentou em 682,8 milhões. Na quinta-feira, dia 19, outras 18 milhões de áreas foram alocadas para operações futuras.
A campanha coincidiu com a tentativa do governo de expandir sua base de apoio no Congresso, quando enfrentou forte resistência à proposta de alterar o IOF. Esta medida é o Decreto No assinado pelo Ministro das Finanças Fernando Haddad, que aumenta as taxas de juros do IOF para investimentos isentos, como LCI, LCA e títulos de incentivo. Esta é a parte 12.499/2025. O objetivo do governo é aumentar as receitas para atingir suas metas fiscais e evitar mais cortes orçamentários.
A publicação acelerada de emendad já provocou uma reação da oposição. Os legisladores acusaram o Planalto de usar os recursos públicos como uma alavanca para conter a crise política e evitar que a decisão de aumentar o IOF seja anulada. Aprovação do regime de emergência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025, que vai suspender a remessa fiscal, é considerado um fracasso do governo. A medida será aprovada na Câmara de Representantes até 16) por 346 votos a favor e 97 contra, o que permitirá que o ponto seja apresentado diretamente à sessão plenária sem passar pela revisão do comitê.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou o governo de Lula e demandou reformas estruturais. “O governo tira o caminho mais fácil: aumentar os impostos e refazer os investimentos. São os cidadãos brasileiros que pagam o preço”, afirmou.
O governo busca aplacar o impacto
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), o líder do governo parlamentar, disse que a urgência da votação foi minimizada e que as negociações estavam em andamento. Segundo disse, o Palácio do Planalto ainda está tentando chegar a um acordo com a base aliada através da Medida Provisória 1.303/2025 como uma nova alternativa para discutir o IOF. Nos bastidores, membros da equipe econômica admitiram estar preocupados com as consequências políticas e fiscais da suspensão do PDL caso o Congresso avance.






