Walter Braga Netto e Mauro Cid Fotografias: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Na terça-feira (17), o Chefe de Justiça da Suprema Corte (STF), Alexandre de Moraes, aprovou duas ações judiciais contra suspeitos da tentativa de golpe em 2022. O confronto será realizado na próxima terça-feira (24) na sede do tribunal em Brasília.
A primeira reunião será realizada às 10h com o General Walter Braga Neto, ex-Ministro de Assuntos Civis e Ministro da Defesa do Governo Bolsonaro, e o Tenente Coronel Mauro Cid. O tenente-coronel Mauro Sid é um ex-assistente das ordens de Jair Bolsonaro e principal delator da investigação. O advogado de Braga Netto exigiu a execução do procedimento.
Braga Netto está atualmente detido no exército do Rio de Janeiro e precisa ser transportado para a capital federal. Ele precisa usar tornozeleiras eletrônicas durante a viagem e viajar no dia anterior ao transporte. Depois de completar as formalidades, o general retornou imediatamente ao Rio. Durante esse período, ele foi proibido de manter contato com terceiros, exceto com o defensor.
Às 11h daquele dia, foi a vez do ex-procurador-geral Anderson Torres e do ex-comandante do Exército General Marco Antonio Freire Gomes ficarem cara a cara. A defesa de Torres foi responsável pelo pedido de acariamento.
Braga Netto e Anderson Torres são réus na Suprema Corte. Eles são acusados de fazer parte do chamado “núcleo chave” do plano de golpe após a eleição de 2022. O ex-Secretário de Defesa está na prisão desde 14 de dezembro depois de ser acusado pela Polícia Federal (PF) de tentar impedir a investigação.






