Foto: Alexandre de Moraes no Congresso Nacional Fonte: CNN
A Trump Media e a Longlong, empresas afiliadas ao presidente Donald Trump, ativaram o Judiciário dos EUA na sexta-feira (6) para responsabilizar Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), por alegações de censura de cidadãos e empresas dos EUA.
O caso foi arquivado na Flórida Central. O documento obtido pela Rede Americana de Notícias a cabo (CNN) tem 62 páginas, e a emissão de uma “ordem secreta de revisão da lei de segurança” por Moraes para usuários e plataformas dentro do Território dos EUA é a primeira emenda à Constituição dos EUA. Ele disse que havia violado o artigo.
O documento citou a investigação de Moraes sobre notícias falsas como uma ferramenta para rastrear os oponentes de Lula, e cita uma investigação recente sobre o representante federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que vive nos Estados Unidos.
O autor do processo alegou que a aplicação de Moraes da lei brasileira sobre liberdade de expressão nos Estados Unidos, que pode ser ilegal, e de acordo com a decisão da Suprema Corte, forçou empresas como a Rumble a excluir conteúdo e banir usuários.
A American Cable News Network (CNN) está buscando a Suprema Corte, mas o tribunal ainda não tomou uma posição.
“Ao exigir que as empresas dos EUA cumpram as ordens de confidencialidade sob sanções do Brasil, Moores cruzou seus direitos e violou as garantias da Constituição dos EUA”, disse a petição.
“Permitir que os usuários fiquem em silêncio nos canais digitais dos EUA comprometeria nosso principal compromisso com um debate aberto e forte”, salientou.
O processo foi movido pela Suprema Corte em 2019, que também criticou a investigação das notícias falsas de Moraes, dizendo que a investigação foi um instrumento de perseguição política.
A empresa diz: “A investigação foi muito além da investigação legítima e foi usada para silenciar os críticos do governo e dos tribunais.” “Decisões judiciais confidenciais forçam as plataformas dos EUA a proibir usuários que condenam comentários “antidemocracia”.
A Rumble também argumenta que esses pedidos têm um impacto direto nas operações, servidores e relações comerciais, bem como na Trump Media, que usa a infraestrutura da plataforma.
“Alexandre de Moraes intencionalmente direcionou suas ações em relação à empresa com sede na Flórida e seus servidores, data centers, operações e usuários no local. (…) A ordem silenciosa pede a suspensão e proibição da criação da conta, obriga a Rumble a fornecer informações sobre o proprietário da conta, impõe multas diárias e força o fechamento da Rumble no Brasil, uma empresa da Flórida que possui servidores na área. E provavelmente está em outro lugar. O documento diz.
“Para executar o comando silencioso, a Rumble terá que mudar esses servidores, o que prejudicará diretamente o MTG [Trump Media and Technology Group], onde a plataforma online global é baseada nesses servidores e está localizada na Flórida.” Ele continua.
A petição refere-se à investigação contra o congressista dos EUA Eduardo Busonaro (PL-SP), que foi aprovada por Morse a pedido do Procurador-Geral da República Paul Gonet. Para a mídia de Trump, este é outro exemplo da “tentação de conquistar o inimigo”, mesmo que suas ações ocorram nos Estados Unidos.
De acordo com o texto, enquanto a lei dos EUA protege legalmente as atividades de Eduardo, Moraes autorizou uma investigação criminal para suprimir objeções políticas fora do Brasil.
“De acordo com informes, desde 2022, Moraes ordenou a suspensão de quase 150 contas de mídia social para uma ampla gama de pessoas, incluindo funcionários eleitos, jornalistas, advogados, artistas e cidadãos comuns. Muitos desses objetivos foram criticados pelo presidente Lula e Moraes”, acrescentou.
Além da ex-juíza Ludmila Grilo, outras pessoas mencionadas como alvo de tomada de decisão de Moore são os jornalistas Paulo Figueiredo e Rodrigo Contino. Stantino). A empresa alegou que todos foram punidos, como suspender contas, congelar ativos ou incluí-los em investigações confidenciais por razões políticas.
“O caso Eduardo também ilustra o modelo de repressão política que visa o povo e a retórica dos Estados Unidos, como parte da campanha contínua do juiz Moraes para revisar e abusar do judiciário. O documento afirmou que ele se juntou à lista de oposição cada vez mais política.”






