Foto: Carla Zambelli Câmara dos Representantes (PL-SP) Foto: Bruno Spada
O ministro da Suprema Corte Alexander de Moraes (STF) decidiu sobre a detenção preventiva na quarta-feira (4) depois da parlamentar Carla Zambelli (PL-SP) deixar o Brasil. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pela Suprema Corte por participar do sistema do Comitê Judicial Nacional (CNJ).
De acordo com Moraes, a viagem da deputada à Europa visa furtar a aplicação do direito penal, “por causa da proximidade do anúncio do embargo”, ao contrário da condenação da Suprema Corte e “da decisão invencível sobre a perda de poder do conselho”.
O procurador-geral republicano Paulo Gonet justificou que o pedido de detenção preventiva não constituiria uma previsão de punição, mas seria uma medida necessária para garantir a aplicação da lei. Ele também pediu a inclusão do nome de Zambelli na transmissão vermelha da Interpol, a suspensão de seu passaporte e o anúncio oficial do status da congressista para um órgão internacional.
Daniel Bialski, o advogado da ex-congressista, confirmou que foi notificado da viagem por Zambelli, mas disse que foi “continuar seus cuidados médicos”. Ele também anunciou que havia deixado a defesa da representante por razões de um “fórum amigável”.






