Em 2022, havia 14,4 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, o que equivale a 7,3% da população com mais de dois anos de idade, com um total de 198,3 milhões de pessoas. De acordo com uma análise realizada pelo IBGE, o número de mulheres com deficiência é de 8,3 milhões, o que é maior do que o número de homens, e 6,1 milhões de homens.
A incidência de incapacidade aumenta com a idade, em 2,2% para crianças de 2 a 14 anos, 5,4% para crianças de 15 a 59 anos e 27,5% para idosos com mais de 70 anos de idade. Dos 14,4 milhões de pessoas com deficiência, 7,9 milhões são deficientes visuais e 5,2 milhões lutam para andar ou subir escadas.
Além disso, 2,7 milhões de pessoas acharam difícil manipular pequenos objetos ou abrir e fechar suas coberturas, e 2,6 milhões de pessoas eram surdas. Cerca de 2% da população tem duas ou mais restrições de emprego.
A taxa de analfabetismo entre os PCDs é gritante. Cerca de 2,9 milhões pessoas com algum tipo de deficiência se encontram na situação, resultando em uma taxa de alfabetização de 21,3%. Este número é quatro vezes maior do que 5,2% das pessoas sem deficiência. A maioria das pessoas com deficiência, cerca de 63,1%, não concluiu a educação básica, e apenas 7,4% foram capazes de concluir o ensino superior. A região nordeste tem a maior porcentagem de pessoas com deficiência, e 19,5% das famílias consideram essa realidade. Especialmente em Alagoas, a taxa mais alta é de 9,6%.
A pesquisa também mostra que 19,3% das famílias não têm banheiro e que pelo menos um residente tem uma deficiência menor, indicando a interseção entre condições de moradia e deficiências.






