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Os instrumentos que garantem a autonomia das pessoas com deficiência nos serviços financeiros digitais aplicam-se apenas a 35 das 700 organizações envolvidas

A falta de autonomia no acesso a sites e aplicativos afetará a gestão financeira do PCD (Leandro Fonseca/Exame)

De acordo com um estudo da NTT Data, um consultor na área de tecnologia da informação, o acesso à mídia digital é um tópico que ainda não recebeu muita consideração no campo da tecnologia e serviços bancários. 

No Brasil, apenas 0,46% dos 21 milhões de locais ativos atendem a todas as necessidades de acessibilidade. Esses sites visam cobrir 30,3 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil. Os dados de tráfego da web de todos indicam que a PCD viu a exclusão digital no Brasil.

Pesquisas também mostram que apenas 14,64% dos 2.369 aplicativos em dispositivos Android com mais de 10 milhões de usuários têm descrições de fotos envolvendo usuários cegos e cegos.

O método de pagamento também pode ver o mesmo cenário de exceção. No setor financeiro, apesar do crescente crescimento dos bancos e do uso cada vez mais moderno da tecnologia, entrar no mercado financeiro não é uma prioridade para o setor.

Das mais de 700 organizações aprovadas para fornecer o Pix, o método de pagamento mais usado, apenas 35 fornecem acesso a transações em 2023. 34 fornecem ferramentas para deficientes visuais e 17 fornecem recursos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Tecnologia Assistiva: para autodisciplina para PCD

Este estudo discutirá a inclusão de tecnologia assistiva, mesmo que pessoas com deficiência possam se mover. A falta de autonomia no acesso a sites e aplicativos afetará o gerenciamento financeiro, porque tarefas simples, como pagar e abrir uma conta, se tornam difíceis na ausência de pessoas com deficiência. Em muitos casos, o uso da Internet requer um mouse ou teclado adaptativo e depende da navegação ocular e de voz, dependendo da gravidade da falha. O relatório diz.

Neste estudo, testes de acessibilidade e acessibilidade foram realizados para identificar os maiores obstáculos técnicos ao acesso a serviços financeiros digitais. A conta geralmente é aberta lendo códigos QR ou taxas biométricas, o que só é adequado para pessoas com dificuldades de mobilidade, tetraplegia ou deficiência visual. Não apenas o crédito pessoal, mas também o login e o acesso a contas geralmente exigem a ajuda dos computadores pessoais de outras pessoas, dificultando o uso de tokens e a entrada de informações.

O pagamento da conta deve ser preenchido com vários números em ordem, o que é adequado para pessoas com deficiências físicas. Devido ao uso de unidades de cores laterais, pequenas zonas de clique ou falta de setas de rolagem, as informações são difíceis de acessar e ler. O Pix surgiu mais uma vez como uma ferramenta importante para a acessibilidade, porque inserir chaves e valores requer muito esforço daqueles que lutam para trabalhar.

A pesquisa também descobriu que a maioria das pessoas com deficiência pesquisadas não usa smartphones por causa da dificuldade de ter dispositivos e do tamanho dos símbolos na tela. Os serviços digitais podem ser acessados usando laptops ou desktops. Portanto, é muito difícil acessar o PCD para serviços bancários que priorizam o acesso móvel.

Prática abrangente

A NTT DATA RESEARCH INDICA OS MELHORES MÉTODOS PARA GARANTIR O ACESSO A SERVIÇOS BANCÁRIOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

Ouça as necessidades da comunidade e melhore software, serviços e atividades de segurança de rede.

Ajuste a interface de vários obstáculos, como função de som, interruptor de acesso rápido, controle de movimento ocular, teclado virtual e mouse externo;

Ao desenvolver novos produtos e serviços financeiros digitais, realize testes de usabilidade e acessibilidade.

Buscar cooperação com centros de referência no desenvolvimento de tecnologias de apoio, como hospitais e universidades;

Fornecer serviços de táxi baratos para clientes que precisam ir à agência real para resolver problemas e interesses de contas bancárias.

Ainda há muito trabalho a ser feito para que as pessoas com deficiências físicas possam receber os serviços financeiros necessários. Isso inclui a necessidade de desenvolver produtos financeiros digitais intuitivos e acessíveis. O relatório acredita que o uso de tecnologias assistivas pode contribuir para esse acesso sem barreiras.

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