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No projeto de lei enviado à Câmara,  governo propõe aumentar o limite de isenção para cinco mil reais 

O ministro da Reforma Econômica do Ministério das Finanças, Marcos Pinto, revelou nesta terça-feira (20) que a revisão da tabela do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares custará ao governo federal mais de 100 mil milhões de reais anuais. Dieese disse que os modelos de relações com investidores eram mais de 150% desde 1996.

“A nossa proposta é uma reforma neutra do imposto sobre o rendimento. O primeiro passo é isentar quem ganha menos de 5.000 reais e isentar quem ganha entre 5.000 e 7.000 reais. Reformar todo o sistema de imposto sobre o rendimento custaria mais de 100 mil milhões de reais, o que é insustentável. Reduzimos o imposto para 25 mil milhões de reais, que é um imposto mínimo acessível”, disse Marcos Pinto ao Congresso.

A declaração foi feita em uma audiência pública do Comitê Especial da Assembleia Nacional sobre a Avaliação de Mudanças no Imposto de Renda.

Em março, o governo enviou à Assembleia Nacional uma proposta para a reforma do imposto de renda. O representante foi Arthur Lira (PP-AL).

Em entrevista à GloboNews, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) é uma prioridade do governo. Ele destacou que a correção visa garantir que os trabalhadores de baixa renda não sejam penalizados pela inflação e que o governo está trabalhando para encontrar uma solução que seja justa e sustentável para todos.

“A correção da tabela do Imposto de Renda é uma prioridade do governo para garantir que os trabalhadores de baixa renda não sejam penalizados pela inflação.”

Haddad também mencionou que a correção da tabela do IR é uma das medidas que o governo está adotando para promover a justiça fiscal e reduzir a desigualdade no país. Ele enfatizou que o governo está comprometido em construir um sistema tributário mais justo e eficiente, que contribua para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Sem uma revisão completa das regras do imposto de renda, os benefícios só estarão disponíveis para aqueles com uma renda inferior a R$ 7.000. Qualquer valor que exceda esse valor estará sujeito às taxas regulares de imposto de renda e não mudará.

Portanto, os contribuintes cuja renda exceda R$ 7.000 não receberão o benefício e continuarão pagando a mesma taxa de imposto sem nenhuma alteração e, portanto, não receberão a redução de impostos.

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