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Ministro Considera Dados Inalterados Apesar do Pedido de Análise Adicional do Ex-Presidente

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais, rejeitou um pedido da defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro (PL) para adiar a audição de testemunhas no processo-crime que investiga a alegada tentativa de golpe. A audiência das testemunhas do Núcleo 1 está marcada para começar na próxima segunda-feira (19).

Os advogados de Bolsonaro argumentaram que a quantidade de provas no caso era enorme e que houve dificuldades técnicas para descarregar todos os materiais.

Moraes avaliou que as novas provas não alteram a acusação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-Presidente e a posterior decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de o indiciar.

“No entanto, o fornecimento deste material não altera de forma alguma os factos da acusação com base na queixa apresentada pela acusação, as provas em que a queixa se baseou, as provas inicialmente analisadas na audiência onde a queixa foi apresentada e a declaração escrita que deveria iniciar-se com o depoimento.”

Bolsonaro foi indiciado pelo Supremo Tribunal Federal sob a acusação de investigar a existência de um golpe para impedir a posse do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As testemunhas deverão começar a depor na próxima segunda-feira, tendo os seus nomes sido fornecidos pela PGR. Entre eles estavam o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gómez, o ex-comandante da Força Aérea Carlos Almeida Batista Jr. e o governador do Distrito Federal Ivanízio Rocha (MDB). Freire Gomes e Baptista Junior disseram à Polícia Federal (PF) que Bolsonaro propõe anular o resultado das eleições.

Entre os nomes que também serão ouvidos estão o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, o ex-ministro Paulo Guedes, e os senadores Hamilton Mourão (R-RS), Ciro Nogueira (PP-PI) e Rogério Marinho (PL-RN). Todos eles ocupavam posições de destaque.

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