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Um conjunto de acusações, epítetos e pedidos de respostas que caracterizaram o debate promovido pela TV Gazeta

Neste domingo,1º, todos os principais candidatos a prefeito de São Paulo voltaram ao debate da TV Gazeta em parceria com o canal MyNews. O prefeito Ricardo Nuñes (MDB), o congressista Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o apresentador José Luiz Datena (PSDB,) são o ex-pastor Pablo Marzal (PRTB), entrei e voltei para a arena. No debate, promovido pela Veja,  as falas e expressões sobre as eleições municipais da capital paulista deste ano foram bem acaloradas.

Embora Nunes e Marçal tenham sido os principais alvos, praticamente todos os debatedores trocaram insultos e epítetos, dando origem a uma série de reivindicações pelo direito de resposta, todas sem resposta. Por exemplo, Boulos só recebeu o direito de resposta porque enfrentou a reação dos seus adversários, que o apelidaram de “infiltrado” devido ao seu passado como líder do Movimento de Trabalhadores sem Terra (MTST). 

No momento mais tenso do debate, Datena saiu do palanque para procurar o Marsal, mas o moderador fez-lhe um aviso formal. “Lamento que tenha de se juntar a nós aqui.” Quando chegou a sua vez de falar, respondeu em tom de brincadeira usando o nome do apresentador, antigo técnico do quarteirão. 

O atual prefeito era chamado de “bananinha” e “ladrão de creche”.  Boulos era chamado “Boules” porque o hino nacional era cantado numa língua neutra nas manifestações e porque eram “agressivos, sem carácter e sem vergonha”. A líder Tábata, Amaral (PSB-SP), foi apelidada de ‘Chatabata’, enquanto Marçal foi chamado de ‘Pablito’, ‘ladrão’ e ‘estelionatário’.

“Gosto do que vocês estão fazendo aqui”, disse Marçal, comparando os adversários os personagens do seriado Chaves ao que chamou de “união comunista desesperada”, enquanto Datena falava com o microfone desligado, sem se revezar. Aliás, o apresentador foi chamado de “playboy” e focou-se ao máximo na questão da segurança, que marcou a sua carreira jornalística.

O PCC foi mencionado em todo o detabe. A privatização da Sabesp também se tornou um tema quente, mas só se tornou um tema quente com a intervenção de repórteres que participaram da discussão. Quando perguntado sobre esse tópico, Boulos disse que a privatização foi um “grande erro”.

Quaisquer que sejam as propostas que tenham sobrevivido à controvérsia, foram relevantes e surgiram de questões de jornalistas e eleitores. Tabata prometeu seguir o projeto do governo do Piauí de reduzir o número de furtos de celulares na capital paulista por meio do rastreamento de aparelhos furtados.

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