O governo apresentou propostas para aumentar as taxas da CSLL e o imposto retido na fonte. Arthur Lira diz que é “quase impossível” aprovar aumento do imposto sobre as empresas.
“É improvável, quase impossível, que a JCP e a CSLL negociem para aumentar as receitas para atingir seus objetivos”, disse ele durante um painel de discussão na Expert Week em São Paulo. “É muito difícil aprovar qualquer plano de aumento de impostos”, disse ele. Recentemente, o governo apresentou uma proposta para aumentar a taxa de imposto CSLL e o imposto de renda retido na retenção, que deve trazer cerca de 20,94 bilhões de reais em 2025. No entanto, Lira estava cético em relação a essa iniciativa e enfatizou a necessidade de alternativas mais viáveis à gestão financeira.
Aumentar os impostos não significa que Lira tenha criticado a determinação do governo em atingir o seu principal objetivo: um défice orçamental nulo. Acredita que o aumento das receitas por si só não é suficiente para atingir este objectivo e defende os compromissos orçamentais como uma solução mais eficaz para garantir a sustentabilidade orçamental a longo prazo. O presidente da Câmara enfatizou ainda a importância da atuação do Congresso no orçamento federal. Segundo o mesmo, os parlamentares devem desempenhar um papel activo na proposta de alterações, o que reforça a necessidade de uma consulta estreita entre o parlamento e o governo. Neste caso, o Supremo Tribunal Federal deu às partes mais dez dias para chegarem a um consenso sobre a aprovação da alteração.






