O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gerou polêmica ao fazer comentários ofensivos e estigmatizantes sobre pessoas com deficiência intelectual durante uma reunião em Brasília. Ao discutir a violência nas escolas, o presidente afirmou que pessoas com deficiência intelectual têm um “desequilíbrio de parafuso” (SIC) e que isso poderia levar a uma “desgraça”. Essa declaração foi recebida com indignação e críticas por grupos que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência intelectual.
A Associação Mãos de Mães de Pessoas com Esquizofrenia (AMME) afirmou que a fala do presidente foi “capacitista e desrespeitosa” e exigiu um pedido de desculpas. O presidente, por sua vez, reconheceu que suas palavras foram inadequadas e pediu desculpas pelos comentários ofensivos.
“Acho que escolhi as palavras erradas e peço desculpas a todos que se sentiram ofendidos”, disse Lula em um comunicado oficial. “Eu me preocupo muito com a violência nas escolas e acredito que devemos trabalhar juntos para encontrar soluções para esse problema, sem discriminação de nenhum tipo.”
O apresentador de TV e defensor dos direitos das pessoas com deficiência, Marcos Mion, também se manifestou sobre o assunto. Em uma publicação nas redes sociais, Mion criticou a fala do presidente e pediu mais respeito e inclusão para as pessoas com deficiência intelectual.
“Infelizmente, comentários como esses perpetuam o estigma e a discriminação que as pessoas com deficiência cognitiva enfrentam todos os dias”, escreveu Mion. “Precisamos de mais empatia, respeito e inclusão para todas as pessoas, independentemente de sua condição intelectual.”
É importante lembrar que pessoas com deficiência cognitiva não são mais propensas à violência do que qualquer outra pessoa. Esses estereótipos prejudiciais e estigmatizantes só servem para perpetuar a discriminação e marginalização dessas pessoas. Portanto, é fundamental que líderes políticos e figuras públicas evitem comentários ofensivos e promovam a inclusão e o respeito para todos






