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Moraes proíbe visita de Eduardo Bolsonaro e Marcos do Val a Anderson Torres

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido alvo de críticas de políticos de direita após o ministro Alexandre de Moraes barrar a visita de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES) ao ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres, sob alegação de que ambos são alvo de investigações em inquéritos que tramitam na corte. A decisão de Moraes foi criticada por políticos de direita, que a consideram uma violação da imunidade parlamentar e um ataque à democracia.

“Indefiro, por sua vez, a visita dos senadores Marcos do Val e Flávio Bolsonaro, tendo em vista a conexão dos fatos apurados no presente Inquérito com investigações das quais ambos fazem parte”, afirmou Moraes.

O ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro, Torres, está preso há três meses por determinação de Moraes, sob acusação de suposta omissão frente às ameaças de ataques golpistas em janeiro. Torres é também suspeito de ter participado da elaboração de uma suposta ‘minuta golpista’ e de uma ‘operação golpista’ da Polícia Rodoviária Federal para tentar subverter a legítima participação popular no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

“É possível que as senhas tenham sido fornecidas equivocadamente, dado o seu grau de comprometimento cognitivo” (SIC). alegou a defesa de Torres 

A decisão de Moraes foi recebida com indignação por políticos de direita, que acusam o STF de agir com parcialidade e perseguir membros da oposição. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, criticou a decisão de Moraes em sua conta no Twitter, afirmando que “a democracia está em risco no Brasil” e que “o STF está agindo como um partido político”.

As críticas ao STF por parte de políticos de direita têm se intensificado nos últimos meses, com a corte sendo acusada de atuar de forma seletiva e de ser um obstáculo para a agenda do governo Bolsonaro. Os críticos do STF argumentam que a corte tem excedido seus poderes e que sua atuação tem sido prejudicial para a democracia brasileira

“É imprescindível que a colheita de dados, a produção de informações e o respectivo compartilhamento entre os órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência se opere com estrita vinculação ao interesse público, observância aos valores democráticos.” apontou a ministra Carmen Lúcia Menezes, relatora da ação.

 

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