Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX), pôs em evidência nesta terça-feira (28) o câmbio de clima em relação ao Brasil e ao país oriental após a eleição do petista.
_ É quase inexplicável quanto prejuízo nós tivemos por conta daquilo que ocorreu nos últimos quatro anos. _ afirmou o responsável da agência encarregado de promover exportações brasileiras para atrair investimentos estrangeiros para o país.
Segundo informações repassadas pela Agência Lusa, agência responsável por atribuir melhoras ao relacionamento político entre as decisões das autoridades chinesas, a qual levantou na última semana, um embargo de carne oriundo do Brasil que foi imposto em fevereiro pelo país asiático.
_ Eu acho que a coisa mais importante até agora foi o destravar da exportação de carne. A vinda a Pequim do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, já deu esse extraordinário resultado. Cada dia sem exportar carne para a China é um prejuízo enorme para a pecuária brasileira. _ afirmou Viana.
Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, seu comércio bilateral ultrapassa nove mil milhões de dólares no ano de 2004 e 150 mil milhões em 2022. Assim, é nítido que o Brasil desempenha um papel de extrema importância na segurança alimentar chinesa podendo também a China desempenhar um grande ato na industrialização do país sul-americano através das motivações entre Pequim e as fricções geopolíticas de seus principais parceiros comerciais expandirem seus meios de produção para fora do país oriental.
_ Se houver empresas chinesas, em parceria com empresas brasileiras, a produzir no Brasil, os produtos podem ser vendidos para os Estados Unidos e para a Europa. Acho que nos conflitos atuais, o Brasil pode ter grande vantagem, sobretudo se fizer a coisa certa a nível de política externa. _ concluiu Viana.
