Durante seu governo, o ex-chefe do executivo Jair Messias Bolsonaro (PL) reduziu inúmeras vacinas e medicamentos para tratamentos de HIV, câncer, paralisia entre várias outras. A informação foi passada hoje pela Folha de São Paulo, sem contar os desperdícios com as vacinas contra o COVID-19.
Entre os medicamentos para tratamento de doenças raras estão 949 unidades do Translarna, medicamento para tratar pacientes que sofrem de distrofia muscular causada pela síndrome de Duchenne, que em causa de falta de tratamento pode acarretar degeneração muscular progressiva.
Ainda de acordo com a Folha, os dados sobre o estoque da Saúde estavam sob sigilo desde de 2019 e foram liberados por ordem da Controladoria-geral da União (CGU).
O governo brasileiro teria divulgado ainda que a maior parte dos produtos foram descartados ao passarem de sua data de validade. Além desses fármacos, Bolsonaro também incinerou remédios que auxiliam pacientes com mucopolissacaridose, uma condição em que pode restringir as articulações, problemas cardiorrespiratórios, hérnias e resultar na morte do enfermo.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que a situação no cenário de saúde do Brasil ainda reflete os desfalques do governo anterior (Governo de Jair Bolsonaro).
_ O desperdício de vacinas, medicamentos e outros insumos reflete o descaso do governo anterior._ informou o ministério.
