O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desligou o general Júlio César de Arruda, comandante do exército brasileiro nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no final do ano passado. O general permaneceu menos de um mês no cargo.
A decisão ocorreu no 13º dia após os ataques terroristas à Praça Três Poderes em Brasília. Lula acusou o general juntamente aos elementos das Forças Armadas de facilitarem os ataques no Distrito Federal.
O atual presidente da república indicou o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva para assumir o posto.
Esta foi a demissão mais recente feita pelo petista em relação ao governo anterior. Em cinco dias de governo, Lula demitiu 80 militares dos cargos que ocupavam.
No entanto, a decisão do esquerdista vem causando atrito com os políticos apoiadores de Bolsonaro. Como no caso do senador eleito pelo Rio Grande do Sul e general da reserva, Hamilton Mourão, que avaliou como “péssima” a decisão do presidente.
_ Se o motivo foi tentativa de pedir a cabeça de algum militar, sem que houvesse investigação, mostra que o governo realmente quer alimentar uma crise com as Forças e em particular com o Exército. Isso aí é péssimo para o país _ declarou o senador em entrevista para a Folha de São Paulo.






