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Magazine Luiza apresenta prejuízo líquido de R$ 166,8 milhões em 2022

As lojas do Magazine Luiza obteve uma queda de R$166,8 milhões no terceiro trimestre de 2022. O prejuízo foi de extremo contraste com o lucro de R$ 143,5 milhões nesta mesma época no ano passado. O Ebitda ( do inglês Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua parte da companhia, foi de R$ 496,1 milhões, um aumento de 268% em relação aos anos anteriores.

O Magalu também apontou resultados ajustados, resultados dos quais houve a extração de entradas e saídas não habituais em relação aos anos anteriores e o ano atual.

 Dessa forma, o Ebitda do Magazine Luiza teve um ajuste de R$ 527,5 milhões no terceiro trimestre de 2022, com um crescimento de 50,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O peso líquido foi de R$ 146 milhões e teve uma reversão de R$ 22,6 milhões em 2020.

Segundo Roberto Belíssimo, diretor financeiro da companhia, a contribuição dos juros menos agressivos melhoram as vendas e reduziram as despesas financeiras antecipando a renda lucrativa do Magalu. Contudo, Belíssimo não tem previsão de quando a companhia se recuperará totalmente da queda brusca que tiveram.

– Crescemos em vendas, margem bruta e margem Ebitda. A principal diferença para a última linha está na despesa financeira, porque o CDI saiu praticamente de 2% para 14%. Isso é temporário. A boa notícia é que a taxa de juros já parou de subir e que a expectativa para o ano que vem é de que ela comece a cair – falou.

No que diz respeito às vendas, a rede de lojas vem investindo cada vez mais na divulgação do comércio online divulgando novas categorias de produtos aos clientes. Desse modo, haverá uma redução da necessidade de crédito para a realização de vendas, uma vez que se inicia mais vendas de itens de tíquete médio menor. 

Neste trimestre, houve um aumento nas compras de produtos de moda (45%) e beleza (52%) nas lojas virtuais do Magazine Luiza.

As vendas gerais, incluindo em lojas físicas, estoque próprio do e-commerce e lojas online foram de R$ 14,2 bilhões. Devido ao fato que ainda que houve um aumento significativo nas vendas das novas categorias, a queda dos bens duráveis abaixa o lucro financeiro total da rede de lojas. 

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