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Moraes diz não haver razão para mudar as medidas preventivas impostas ao ex-presidente

Bolsonaro (esquerda) Moraes (direita)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, alertou na quinta-feira (24 de julho) que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) pode ser condenado à prisão imediata se não cumprir as precauções reposicionadas do Tribunal. Esta declaração está incluída na decisão tomada por Moraes após avaliar o recurso por não cumprimento de ordens judiciais que proíbem direta ou indiretamente Bolsonaro de usar redes sociais ou autorizar entrevistas.

Ele disse que não havia base para mudar as medidas preventivas impostas à prisão preventiva, e o ministro ainda afirmou  que, novamente, no caso dos infratores, as medidas preventivas serão imediatamente convertidas em prisão.

“A atuação coordenada entre Jair Messias Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro, para intimidar autoridades brasileiras e obstruir o curso da ação penal em referência, é ainda verificada em anúncio recente de que ‘haverá severas sanções financeiras’ contra o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.” Este é um trecho citado pelo ministro na decisão — faz parte da fundamentação jurídica. 

Em particular, depois de perder a eleição de 2022, Jair Bolsonaro está sob investigação do STF por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe. Este também é o assunto da investigação, incluindo o seguinte.

  • A estrutura nacional é abusada para caluniar o sistema eleitoral.
  • Participação ou incentivo a um golpe (por exemplo, 8 de janeiro de 2023)
  • Esforços para obter apoio internacional para pressionar as instituições brasileiras.

A investigação é baseada em um relatório de Alexandre de Moraes, que também é presidente do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE).

Em julho de 2025, Alexandre de Moraes decidiu tomar medidas preventivas contra Bolsonaro a pedido da Procuradoria-Geral. As contramedidas incluem o seguinte:

  • Entrega do passaporte – Bolsonaro está proibido de sair do país.
  • Nenhum contato com outras pessoas sob investigação.
  • Vigilância de comunicação – especialmente depois que uma declaração pública é considerada uma ameaça.
  • Bloqueio redes sociais ou postagens específicas (investigação precoce).
  • As principais justificativas são a possibilidade de obstrução da justiça, a ameaça das autoridades e o risco de fuga.

O advogado de Bolsonaro afirma que o ex-chefe do executivo está sendo alvo de perseguição política e desafia a legalidade da ação. Ministros da Suprema Corte, incluindo Moraes, dizem que o ex-presidente e seus aliados estão em risco:

Ordem institucional;

Independência do poder;

Soberania nacional porque eles tentarão mobilizar forças internacionais contra o sistema judicial brasileiro.

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