Foto: Donald Trump Fonte: EFE/EPA/WIN MCNAMEE / POOL
Possíveis novas sanções do presidente norte-americano Donald Trump contra o governo brasileiro podem levar a um aumento de 50% a 100% das tarifas, à adoção de sanções junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e ao bloqueio de satélites e GPS brasileiros.
Parlamentares estaduais norte-americanos disseram aos aliados do ex-Presidente Jair Bolsonaro (PL) que a revogação dos vistos do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e de outros juízes é apenas o início. “O Brasil está longe do 21.º. Vou passar uma semana”, disse. A informação é avançada pelo painel da Folha de S. Paulo.
O que poderia estar em jogo
Pinel, da Folha de São Paulo, relata que, de acordo com “funcionários do Departamento de Estado dos EUA”, o cancelamento do visto do ministro Alexandre de Morais e de outros juízes é “apenas o começo” e que “o Brasil terá uma longa semana a partir do dia 21”.
As sanções que estão sendo consideradas incluem o aumento das tarifas sobre os produtos brasileiros (de 50% para 100%), a aplicação da Lei Magnitsky ao pessoal da Suprema Corte, sanções relacionadas à OTAN, a expulsão de diplomatas e até sanções tecnológicas, como o bloqueio de satélites e GPS.
De fato, de acordo com a pesquisa, há uma série de possíveis restrições (tarifas, vistos, Magnitsky, satélites), e os aliados de Bolsonaro dizem que Trump está disposto a considerar cortes de tecnologia.
No entanto, não há evidências concretas de que Trump realmente ameaçou bloquear o GPS, e muitas análises técnicas negam essa possibilidade.
No entanto, o Brasil de hoje tem um sistema GNSS alternativo, mas leva tempo e investimento para resistir a possíveis bloqueios.






