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O Departamento de Justiça dos EUA envia uma carta a Alexandre de Moraes sob a ordem do magistrado em relação ao Rumble

O Departamento de Justiça dos EUA enviou uma carta ao Procurador-Geral Alexandre de Moraes em resposta à ordem do juiz de ocultar informações pessoais dos usuários da rede comunitária americana Rumble. O New York Times divulgou esta informação na quarta-feira (29), alegando que o conteúdo do documento poderia ser obtido.

– De acordo com um comunicado de imprensa dos EUA, o Departamento de Justiça disse ao Secretário Alexandre de Morais que a lei pode ser aplicada no Brasil, mas as empresas não podem ser forçadas a cumprir ordens específicas dos EUA. – relata a agência de notícias da América do Norte.

Segundo o jornal, o documento foi enviado ao ministro após o fechamento da rede social de vídeo brasileira “Rumble” em fevereiro deste ano. A empresa rejeitou a decisão judicial de nomear um representante legal no Brasil.

O conflito entre o ministro e o Rumble começou quando a plataforma se recusou a bloquear o perfil do jornalista Alan Dos Santos, que foi considerado um fugitivo pelas autoridades brasileiras. Antes disso, Allan  havia dito seu perfil suspenso em outras redes sociais.

No momento do conflito, o CEO da Rumble, Chris Paulowski, disse em um post na rede social “X” que não cumpriria as ordens judiciais. Em vez disso, o executivo anunciou que processaria magistrados brasileiros e agências judiciais dos EUA.

Post de Pavlovski

De acordo com o New York Times, a carta foi enviada ao ministro em maio deste ano. O jornal entrou em contato com um porta-voz do juiz Alexandre de Moraes, que disse que o juiz se recusou a comentar o assunto.

O juiz Moraes foi alvo do governo Donald Trump depois que um juiz brasileiro decidiu contra as empresas de mídia social dos EUA e os assessores do presidente, incluindo o bilionário Elon Musk.

Este ano, o governo Donald Trump ameaçou punir Moraes, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que o ministro era “provavelmente” ser sancionado.

Na última quarta-feira, Rubio anunciou que imporia restrições de visto a “funcionários estrangeiros e indivíduos que participam da revisão dos EUA”. Ele não mencionou Moraes diretamente, mas citou a América Latina como um exemplo específico.

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