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A Viagem do Presidente Lula à Alemanha: Uma Perspectiva Crítica sobre Diplomacia e Parcerias Internacionais

Na terça-feira, 5, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia inovado durante sua transmissão ao vivo semanal “Conversa com o Presidente”. Em vez de ser entrevistado, ele havia criado um segmento entrevistando dez ministros de seu governo. A edição, que foi gravada em Berlim, na Alemanha, serviu como uma oportunidade para o chefe do poder executivo fazer um balanço de seu primeiro ano de governo e expressar sua satisfação com os resultados de sua agenda de viagens internacionais.

Lula havia começado a viagem muito convencido, após a quantidade de contatos que teve, de que o Brasil havia voltado a ser um país respeitado. Ele havia percebido que as pessoas queriam conversar com o Brasil, queriam investir. Elas queriam discutir transição ecológica, energética, a questão climática. Ele havia destacado a importância do Brasil conquistar o direito de sediar a COP de 2025 em Belém e de ser presidente do G20. Ele havia reconhecido que isso daria trabalho, mas enfatizou a importância de o Brasil aprender a ser grande, a ser importante, a ser do tamanho que tem. Ele havia concluído que era importante ter grandeza naquilo que se faz em uma relação democrática.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia informado que o resultado das reuniões com países estrangeiros resultaria em mais investimentos para o Brasil. Os árabes haviam se comprometido a continuar investindo, não só na produção de minerais críticos, mas estavam dispostos a atingir 10 bilhões de dólares em investimentos em empresas e projetos de infraestrutura no Brasil. O Catar estava começando o mesmo processo que a Arábia estava concluindo. Na COP, o país havia sido celebrado e apresentamos programas com o BID para financiar a transição ecológica no Brasil. A Alemanha não poderia ter sido mais clara. Queria uma nova onda de investimentos, inclusive industriais, tanto em energia limpa quanto produção manufatureira, havia dito Haddad.

Rui Costa, Ministro da Casa Civil, havia dito que era visível o interesse externo nas medidas do governo e que havia apresentado o Novo Pac, programa coordenado por ele, para investimentos do governo federal em parceria com o setor privado para acelerar o crescimento econômico. Era visível a percepção, a vontade dos países árabes e na Europa de investir no Brasil. Vale destacar que nossa visita não foi só de ministros e técnicos. Havia grupos de empresários, presença da Confederação Nacional da Indústria. Havia muito interesse em projetos licitados pelo governo nas áreas de infraestrutura, transição energética, segurança alimentar e de parcerias empresariais. Havia grandes oportunidades com fundos de investimentos e agências de fomento de vários desses países. Tivemos a oportunidade apresentar o Novo PAC em detalhes, um projeto que pretendia licitar algo em torno de 370 bilhões de dólares, havia afirmado Rui.

Também haviam participado os ministros Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar); Luciana Santos (Ciência e Tecnologia); Luiz Marinho (Trabalho e Emprego); Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência); Esther Dweck (Gestão e Inovação); Márcio Elias Rosa (Secretário Executivo do MDIC); Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência); e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

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