O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi criticado por Nikolas Ferreira, deputado federal do PL-MG, por supostamente financiar ditaduras na América Latina e Caribe. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu a essa acusação explicando que o Brasil não financia países, mas sim projetos, e que se um país não pagar a empresa brasileira, o Brasil cobra o país em relação a todos os débitos que existem com o Brasil.
Lula, que foi eleito para um terceiro mandato como presidente da República em 2022, já exerceu o cargo entre 2003 e 2010 e venceu a eleição novamente em 2022. Em 2018, Lula foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, dentro da Operação Lava Jato. Um ano depois, ele deixou a prisão beneficiado por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) contra a prisão após condenação em segunda instância. Em 2021, o Supremo anulou as condenações do petista, permitindo que ele pudesse concorrer nas eleições.
De acordo com Nikolas Ferreira, o presidente Lula estaria financiando ditaduras na América Latina e Caribe. “Vocês pretendem repetir o que aconteceu no passado, de financiar países não só ditatoriais, mas que deram calote no nosso país, e se será levado em consideração a opinião da brasileira?”, questionou o deputado federal.
Em resposta, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que o Brasil não financia países, mas sim projetos. “Você financia uma empresa brasileira para realizar um projeto em um país. Se porventura, esse país não pagar a empresa, você cobra ele em relação a todos os débitos que existem com o Brasil”, esclareceu o ministro.






