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Quadrilha suspeita de golpes em mulheres é presa no Leblon

Uma quadrilha suspeita de aplicar golpes em mulheres de 40 a 80 anos foi capturada nesta terça-feira pela polícia da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon). Os integrantes do grupo foram surpreendidos pelos agentes enquanto estavam em um escritório localizado na Rua General Artigas, no Leblon, Zona Sul do Rio. Durante a ação, mais de cem fichas de mulheres foram apreendidas. Os suspeitos foram identificados como Hugo de Larnes Nogueira, Jaqueline Ribeiro da Silva, Carlos Denis de Arruda Feldman e Ketlen Maia Rodrigues Ferreira Maciel. A denúncia anônima recebida pelos policiais foi crucial para localizar os envolvidos.

Após a chegada das equipes da delegacia ao escritório alugado pela empresa Pixel Produções, o indivíduo que se apresentou como proprietário, Danilo Feldman, os recebeu. Após investigações, foi descoberto que Denis Feldman, que possui um histórico criminal com 16 registros em São Paulo e seis no Rio por estelionato, praticou tais crimes em parceria com seu pai, Carlos Denis de Arruda Feldman. Segundo a 14ª DP, os suspeitos, juntamente com outros funcionários, usavam a empresa Elite Model, uma renomada agência de moda, para cobrar dinheiro das vítimas em troca de book fotográfico que supostamente as levaria a campanhas publicitárias. Após receberem o pagamento, os criminosos encerravam o contato com as mulheres. Recentemente, eles fecharam a Elite Model e abriram a Pixel Produções.

O material apreendido no escritório onde os suspeitos foram presos Reprodução

Com base nessas informações, os policiais retornaram ao escritório e prenderam Carlos Feldman e outros três funcionários responsáveis pela captação de vítimas e recebimento do dinheiro. No local, foram encontradas três mulheres que já haviam entregue R$ 1,2 mil por um contrato, além de outras quatro que esperavam o momento para efetuar o pagamento. Para enganar as vítimas, os suspeitos afirmavam ter grandes marcas como clientes.

Antes de estabelecerem o escritório no Leblon, a quadrilha atuava na Taquara, Zona Oeste do Rio, utilizando o nome Elite. Segundo a delegada Daniela Terra, os criminosos abriam CNPJs com o nome de empresas, para depois fechá-los e se mudarem. Atualmente, estavam prestes a lançar uma nova agência direcionada para crianças.

Em uma postagem feita no perfil do Instagram da Pixel, os suspeitos divulgavam sua “equipe especializada” na produção de fotos e conteúdos para modelos e influenciadoras vinculadas a eles, além de oferecer serviços de maquiagem. A ação da polícia foi fundamental para desmantelar essa organização criminosa, que explorava mulheres vulneráveis por meio de promessas falsas no mundo da moda e da publicidade.

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