No dia 14 março de 2018 a vereadora Marielle Franco foi assassinada com 13 tiros que foram disparados contra seu carro onde também estava seu motorista, Anderson Pedro Gomes que também veio a falecer por ser alvejado. Contudo, a deputada deixou um vasto legado na política brasileira que segue firme até hoje.
Marielle era formada em sociologia pela PUC-Rio e mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). A tese de sua dissertação foi: ‘UPP: a redução da favela em três letras’, na qual a vereadora buscou descrever o papel da segurança pública do estado do Rio de Janeiro em questão do modelo do Estado Penal.
Iniciou seu ativismo social em prol da população negra após perder uma amiga vítima de bala perdida no Complexo da Maré, bairro onde foi criada, durante uma troca de tiros entre policiais e traficantes locais. Tendo sido mãe aos 19 anos, voltou sua militância para os direitos das mulheres e pôr em evidência a dura realidade de mães pretas periféricas do Brasil.
No entanto, as motivações e quem seriam os principais mentores do crime continua sendo um completo mistério até hoje. Desde sua morte, a saudosa vereadora vem recebendo inúmeras homenagens como uma estátua inaugurada na manhã desta terça-feira (14) no pilotis do Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá, no centro da Capital Fluminense e desde a criação de um instituto que leva seu nome criado por sua família e amigos com o objeto de potencializar grupos de ativistas de mulheres, negros e LGBTs a seguirem estruturando socialmente o país.
Hoje inúmeros admiradores, colegas e eleitores prestaram homenagem a Franco em suas redes sociais.
5 anos convivendo com uma angustia que não sai do coração dos brasileiros:
Quem mandou matar Marielle?É tempo demais…
— Verônica Lima (@veronicalima_ve) March 14, 2023
Marielle Franco era uma mulher preta, cria da favela da maré, que trazia consigo os sonhos de toda uma comunidade. Seu assassinato é um crime contra o Estado Democrático de Direito e seus mandantes precisam ser punidos! #5AnosSemRespostas #JustiçaPorMarilleeAnderson
— Dani Balbi (@danielibalbi) March 14, 2023
O luto virou luta! 5 anos depois do assassinato de Marielle Franco, mulheres negras e LGBTs eleitas seguem sendo vítimas de violência política. O Estado brasileiro tem responsabilidade nisso. Garantir #JustiçaPorMarielleEAnderson é proteger mulheres negras! #5AnosSemRespostas
— Hilton Coelho 50 (@Hilton_Coelho) March 14, 2023
