Uma denúncia feita pelo ministro das comunicações Fábio Faria, por meio de coletiva de imprensa, afirmava que as interseções radialistas do atual presidente Jair Messias Bolsonaro teriam sido menores que as do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente na região nordeste do país.
Com isso, o presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes determinou um prazo de 24 horas para que a campanha eleitoral do presidente apresentasse provas concretas sobre a denúncia. Porém, de acordo com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não aconteceu.
“Não restam dúvidas de que os autores – que deveriam ter realizado sua atribuição de fiscalizar as inserções de rádio e televisão de sua campanha – apontaram uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova, em manifesta afronta à Lei n. 9.504, de 1997.” Cintou o juiz em seu despacho assinado na quarta-feira, 26 de outubro.
Assim, Bolsonaro se reuniu na noite deste mesmo dia com ministros e comandantes das Forças Armadas para discutir a decisão de Moraes. De acordo com uma fonte militar ‘causou estranheza’ o ministro ter negado o pedido.
Nesta Quarta-feira, após a decisão de Moraes, Bolsonaro informou que o jurídico da campanha entrará com recursos sobre a decisão do magistrado.
“Nosso jurídico deve entrar com recurso, já que foi para o STF. Da nossa parte, iremos às últimas consequências dentro da Constituição para fazer valer o que nossas auditorias constataram: enorme desequilíbrio das inserções [de rádios], isso interfere na quantidade de votos no final da linha” afirmou o presidente.






