O presidente Lula e o presidente colombiano Gustavo Petro insistiram na publicação dos registros eleitorais da Venezuela. Em comunicado conjunto divulgado na noite de sábado (24), ambos pediram uma “publicação transparente” dos dados das eleições disputadas por Nicolás Maduro em 2024.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, os dois presidentes concordam que a credibilidade das eleições no país vizinho depende de dados desagregados por secção eleitoral e verificáveis.
Concordando ainda com a Declaração Conjunta, o Brasil e a Colômbia expressaram oposição à continuação da aplicação de sanções unilaterais como meio de pressão e compartilharam o entendimento de que as sanções são contrárias ao direito internacional e prejudicariam as populações dos dois países sancionados. “Como testemunhas dos acordos dos países vizinhos e de Barbados, com interesse direto na estabilidade da Venezuela e da região, o Brasil e a Colômbia continuam a abrir seus canais de comunicação com as partes e a facilitar o entendimento entre elas”, disse Itamarti. reiterar nossa prontidão.” Os Estados Unidos, os outros 10 países da América Latina, a União Europeia e a OEA publicaram um comunicado conjunto no sexto dia, no qual confirmaram que adeririam à posição dos adversários de Maduro e não reconheceriam o resultado declarado por a CNE e ratificada pelo TSJ. O texto afirma que a eleição que deu a vitória ao atual presidente foi fraudulenta. O Brasil não concordou nem se comunicou.
