Em uma reviravolta dramática, o senador Sérgio Moro (União-PR) foi absolvido das acusações de abuso de poder econômico relacionadas à sua pré-campanha eleitoral de 202212. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu por maioria de 5 votos a 2, absolver o senador.
Em um pronunciamento feito no Senado Federal, Moro afirmou que o TRE-PR preservou a “soberania popular” e “honrou os votos de quase 2 milhões de paranaenses”1. Ele também destacou que o julgamento foi “técnico e impecável”, rejeitando as ações que buscavam a cassação do mandato de senador concedido pela população paranaense.
Moro e seus suplentes foram acusados de abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 20221. Desde o início do processo, Moro negou as acusações e afirmou que seguiu todas as regras durante a campanha eleitoral.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também começou a analisar os recursos contra a decisão que absolveu Moro3. Após a leitura do relatório pelo relator do caso, ministro Floriano de Azevedo Marques, o julgamento foi suspenso3. O ministro votou contra a cassação do mandato de Moro, entendendo que não existem elementos para condenar o senador.
Moro, em seu discurso, enfatizou a importância da oposição para a democracia e expressou esperança de que seus colegas também sejam bem-sucedidos em suas respectivas provações1. Ele concluiu seu discurso com um apelo à “pacificação institucional” e ao “respeito ao Congresso Nacional”.
A decisão do TRE-PR foi recebida com alívio por Moro e seus apoiadores, mas também com críticas por parte de seus opositores. Os partidos que pediram a cassação de Moro, PL e PT, afirmaram após o julgamento que vão recorrer ao TSE.
Agora, o mundo político aguarda ansiosamente o resultado do julgamento do TSE, que pode ter implicações significativas para o futuro político de Moro.

O senador Sergio Moro, do União Brasil, em uma foto de Lula Marques/Agência Brasil.






