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Tragédia em São Paulo: Adolescente Mata Família Adotiva

Na terça-feira (21), ocorreu o funeral de uma família que foi tragicamente assassinada por um jovem de 16 anos na Vila Jaguara, na Zona Oeste de São Paulo. A cerimônia ocorreu no Cemitério da Lapa e foi fechada para a imprensa, permitindo apenas a presença de amigos e parentes. O velório começou às 7h30 e o sepultamento aconteceu por volta das 11h30.

O adolescente, que admitiu ter cometido o crime, alegou que matou seus pais adotivos porque eles haviam confiscado seu computador e celular. Além dos pais, ele também tirou a vida de sua irmã, que tinha a mesma idade que ele.

O crime ocorreu na sexta-feira (17), na residência da família na Vila Jaguara. Foi o próprio adolescente que, no domingo (19), ligou para a polícia para confessar os assassinatos.

De acordo com o relato do jovem, na noite de quinta-feira (16), seus pais adotivos o chamaram de “vagabundo” e confiscaram seu celular e computador. Ele afirmou que isso interferiu em suas atividades escolares, o que o deixou furioso.

No dia seguinte, aproveitando que estava sozinho em casa, o adolescente pegou a arma de seu pai, um guarda civil municipal aposentado, e fez testes com a pistola Taurus 9mm.

Por volta das 13h, quando o pai chegou em casa e se inclinou sobre a pia da cozinha, o jovem atirou na nuca dele. Em seguida, ao subir as escadas e encontrar a irmã, que perguntou sobre o barulho do tiro, ele atirou nela sem hesitar.

O adolescente relatou que, após o crime, almoçou na cozinha ao lado do corpo do pai e depois foi para a academia. Quando a mãe chegou em casa à noite, ele a esperava. Ao ver o corpo do marido, ela gritou e, quando se inclinou sobre ele, levou um tiro nas costas.

Na manhã de sábado (18), o jovem esfaqueou a mãe, já morta. Segundo a polícia, o adolescente não mostrou remorso pelos crimes, descrevendo-os de maneira fria.

Após prestar depoimento no 87º Distrito Policial, o adolescente foi levado para a Fundação Casa.

O caso foi registrado como “ato infracional de homicídio – feminicídio, ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver (ofensa grave que viola o respeito aos mortos)” no 33° DP (Pirituba).

Funeral foi realizado em cerimônia fechada

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