Em meio a uma série de processos judiciais, o ex-presidente Bolsonaro enfrenta bloqueios financeiros significativos. No dia 12 de junho, um bloqueio de R$ 88.938,96 foi executado, seguido por outro de R$ 75.921,42 no dia seguinte. Além disso, três ações instauradas no dia 11 de janeiro exigem que Bolsonaro pague ao Estado de São Paulo valores de R$ 370.008,00, R$ 55.501,20 e R$ 77.427,60, respectivamente.
Adicionalmente, há um processo distribuído em 24 de abril, que solicita que o ex-presidente quite R$ 57.042,90, e outro processo, de 23 de maio, que cobra o pagamento de R$ 376.860,00. Em um dos processos, onde foi aplicado o bloqueio de R$ 88,9 mil, a defesa de Bolsonaro solicitou que a restrição fosse imposta a um imóvel do ex-presidente. A defesa alegou que a limitação na conta bancária “atingiu todas as suas reservas financeiras”, argumentando que a decisão pelo bloqueio “abarcou verbas impenhoráveis”.
Bolsonaro, em uma de suas falas, expressou: “Estamos vivendo um momento de perseguição”. Os advogados de Bolsonaro, por sua vez, declararam: “A decisão pelo bloqueio abarcou verbas impenhoráveis, o que é inadmissível”. Essas declarações refletem a tensão e a complexidade da situação financeira e legal do ex-presidente. No entanto, é importante ressaltar que essas são alegações da defesa e que o processo legal deve seguir seu curso para determinar a veracidade dessas afirmações.
