O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu ao senador Marcos do Val que prestasse testemunho sobre os eventos de 8 de janeiro. No entanto, o senador respondeu com desdém e acusou o juiz de tentar dissuadi-lo de se juntar ao Comitê Parlamentar Misto de Inquérito (CPMI), que visa investigar as invasões da sede dos Três Poderes.
“Veja como o sistema está funcionando contra mim. Passei de testemunha para me tornar suspeito. Isso é claramente um esforço para me intimidar e enviar uma mensagem de que, se eu continuar, estarei em apuros. Mas eu não vou ser abalado por isso! Eu não me importo!” Ele declarou.
Do Val apresentou um e-mail do Secretário do Congresso Nacional contendo os nomes de todos os membros da CPMI, incluindo o suposto presidente que liderará o processo. No entanto, o processo de votação deve ser realizado pelos próprios membros do comitê.
Considerando que o governo ocupará a maioria dos assentos, já está indicando como as investigações se desenrolarão. Surpreendentemente, seu nome não está na lista de senadores, levando-o a suspeitar que há esforços não revelados para impedir sua participação.
O senador afirmou com confiança que possui documentos cruciais que lançariam luz sobre a direção da investigação. Ele acredita que o governo está intencionalmente tentando impedir seu trabalho, negando-lhe a oportunidade de participar.
“O sistema é uma força a ser reconhecida! É muito mais influente do que você pode imaginar”, acrescentou.
