Foto: Bolsonaro Fonte: Andressa Anholete/ Getty Images
Em um depoimento do ex- presidente Jair Bolsonaro (STF) na Suprema Corte (STF) na terça-feira (10), a sugestão ao ministro Alexandre de Moraes para assumir o cargo de vice-presidente em 2026 confundiu aqueles que apoiaram a doutrina do Partido Liberal, partido de Bolsonaro.
Bolsonaro classificou o convite como uma “piada”, que surpreendeu o público e fez com que seus aliados tecessem críticas ao comentário.
Além de tomar seu lugar nas performances mais competitivas de Bolsonaro, algumas pessoas acham que as piadas foram de “mau gosto” e “fora de hora”.
Os argumentos de perseguição política, enfatizados nos discursos e publicações da família Bolsonaro e seus apoiadores, não aparecem no testemunho de políticos de direita.
Após uma resposta preliminar às críticas, publicações de outros apoiadores da rede tentaram interpretar a posição de Bolsonaro como uma “boa” estratégia para aqueles que não desistiram da candidatura em 2026. Contudo, Jair Bolsonaro está impossibilitado de se candidatar por ordem do próprio Moraes.
“Ele está fazendo um aceno para Moraes: ‘Olha como sou bonzinho e contemporizador; posso colocar como vice um amigo seu’” — comentário no UOL citando o colunista Josias, indicando que a intenção de Bolsonaro foi vista como uma tentativa excessiva de agradar.
“Isso não é [medida] autoritária, é uma brincadeira. Dois mais dois, mais nove é igual a 13. Número do PT.” — declaração de Valdemar Costa Neto (presidente do PL), irritado com Moraes por marcar datas de julgamento alinhadas aos símbolos do adversário, mas que não agradou parte da base.
“Ele está se sentindo fortalecido… o que o levaria a cometer deslizes.” — trecho de análise da coluna da Folha, refletindo o desconforto interno: ao atacar Moraes novamente, Bolsonaro teria ultrapassado o ponto que seus próprios aliados consideram prudente.
