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Aumentos de casos de COVID preocupam o mundo

O aumento de casos de covid vem preocupando o mundo inteiro, principalmente a população brasileira que perdeu 3.214 de seus habitantes para a doença, como aponta um levantamento feito pela pesquisadora digital Our World in Data em 22 de setembro de 2022.

Ocupando a décima quarta posição de ranking de países mais abalados pela doença, o Brasil registrou 8.708 de pacientes que testaram positivo para o vírus destes 73 vieram a óbito em 24 horas, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (22). O número de pessoas no país com esquema vacinal completo, ou seja, a primeira e a segunda dose, é de 80,7%. Apenas 55,6% da população recebeu doses de reforço.

O diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou em entrevista que apesar da situação a pandemia está chegando ao fim.

_ Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista. _ disse em coletiva de imprensa.

Tedros, entretanto, suplicou a aceleração para que o controle da doença não se perca, evitando assim uma outra necessidade de isolamento.

_ Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia. Podemos ver a linha de chegada. Estamos em uma posição vencedora. Mas agora é o pior momento para parar de correr. _ concluiu.

A infectologista Rosana Richtmann destacou em entrevista para a Jovem Pan que apesar de ser a variante ômicron que está circulando no momento, ela possui mudanças genéticas dando origem a sub variantes. 

_ A BQ1 é uma sub variante. Ela é como se fosse uma filha, uma derivada daquela original que é a ômicron que está circulando desde o início do ano. _ ressaltou a médica.

Brasileiros que perderam familiares e entes queridos para o vírus rogam para que tudo isso acabe e que a população possa ter a oportunidade de se vacinar.

_ Em menos de 24 horas, perdi meu pai e minha mãe para a Covid-19. Ele se foi no dia 6 de abril de 2020, aos 85 anos, e ela, no dia seguinte, aos 75. Eles estavam em hospitais diferentes, e jamais souberam da morte um do outro. Estavam casados há 55 anos, eram inseparáveis, o que se mostrou verdade, tanto na vida como na morte. Formaram uma família muito feliz e deixaram duas filhas, que na época também pegaram Covid, mas com sintomas leves. Sou uma dessas filhas, e até hoje a dor da perda me acompanha, de algum modo relativizada somente quando vejo em perspectiva as milhares de outras famílias que, como a minha, também foram destruídas por esta pandemia. Quase um ano depois, percebo com tristeza que a situação no Brasil, ao contrário de melhorar, só piora. Porém, temos que seguir em frente, vivendo um dia de cada vez, com cuidado, esperança e ética. _ relatou a funcionária pública Ana Maria Corrêa da Silva em um relato para a Folha de São Paulo.

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